
Um nariz postiço e um sorriso omisso. Assim se faz a construção do nosso personagem que nos da passagem para o decadente odor de humor. Esse ser, na qual os outros entram no casulo verme, esse sai deste ainda verme. Construindo em si tudo aquilo que não vai indo, sendo o opúsculo de sua vida malograda que se eclipsa com um crepúsculo do sol com a terra. Um alcoólatra, um traumatizado na culatra, maníaco ocular, suicida bipolar, psicopata unipolar. Constrói a graça nos alicerces de sua desgraça, antecipa com teu canto o tempo da devassa. No seu corpo grotesco, encenando no teatro do burlesco, faz-se a a ante-sala do fim. Ele grita ao avesso que nele esta em sua essência travesso. Vem e berra: “Tudo erra!”. O resultado é a boca abrir e todos se põe a rir. Quando ninguém tiver valor se tem o humor. Isso tragicamente tem um horrendo fedor. São os profetas da modernidade, gritando a todos as verdadeiras metas. Mas todos apenas tomates atiram, sujando suas roupas escarlates. E no final, esse é nosso mal, é trágico, por isso é mágico, é cômico esse sorriso biônico. Estão todos nele de mão dadas: o tragicômico.