quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Refletindo

Sobre o olho que observa outro,
Tu vens dançando um encanto,
Hipnotizando como um monstro,
Eu via o rodopiar no seu canto.

Eu, sendo atraído, sendo possuído,
Pelas garras escarlates consumido.
Nas vísceras vão sendo rasgadas,
As sensações vão sendo apagadas.

Não sei o próximo passo disto,
Tudo morre se move em misto.
Afinal, o que será tudo isto?

De onde é que você vem? Tu és quem?
Toda a monstruosidade nasce do além!
Oh! Apenas imagens o espelho me tem...

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